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AO PERTO, O INFINITO É AZUL...

  • Foto do escritor: Alexandra Prata
    Alexandra Prata
  • 22 de jun. de 2019
  • 1 min de leitura

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A VOZ

Trespassa a ponte da fala apressada

Dessa voz que diz: - alcança o abismo invisível

Sem pés, sem o abandono das tempestades,

Sem águas. A rua perdeu-se da cidade,

Da aldeia, do sem nome baldio da natureza.

Agora aqui, ser vazia! Nua, só olhos,

Só pés, só peixe. Dessa voz, apressa-se a liberdade!

- Atira-te à água branca clara e de sal.

Agora leve, a voz já não será precisa,

Porque a voz flui entre os rochedos

À procura das areias.

Para quê que preciso dela se me tenho por inteira?

Alexandra Prata

Ao perto, o infinito é azul...

2014

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